sábado, 4 de fevereiro de 2012

"Dormindo...parte II"

Aqui ficam mais uns registos fotográficos de algumas espécies em época de hibernação.

Myotis emarginatus, o longo pelo dourado e a emarginação da sua orelha, são características distintivas.

A coloração da ponta do trago do Myotis myotis, permite distinguir o morcego-rato-grande do pequeno.


Um grupo de Myotis blythii (morcego-rato-pequeno). Ups! alguns já estão comprometidos, têm aliança -:)

 O caçula dos Rhinolophus, o R. hipposiderus, nesta época o morcego-de-ferradura-pequeno está sempre bem envolvido nas suas membranas alares.

 Aqui está o maior, o Rhinolophus ferrumequinum (morcego-de-ferradura-grande).

Geometricamente bem aconchegadinho!

 Cerca de 250 Rhinolophus euryale (morcego-de-ferradura-mediterrânico).

Neste perfil do R. euryale podemos observar o seu longo pelo, que faz lembrar o do Myotis emarginatus.

 Agora a cara!

Processo conectivo em forma de corno, curvado para a frente e levemente para baixo. São pormenores de diferenciação.

2 comentários:

Rubén Portas disse...

Eu non sao um experto en morcegos, máis acho que entrar nos refuxios na época de invernaçao nao é moi aconsellabel polas molestias..

Paulo Barros disse...

Caro Rubén,

Claro que entrar nos refúgios em época de hibernação pode perturbar morcegos, mas isso é um risco que temos que assumir quando fazemos este tipo de trabalhos. A contagem e identificação de morcegos sem recurso à sua captura apenas é possível nesta época quando os morcegos estão pouco activos.
A perturbação que possamos causar nesta época é muito inferior à que causamos nas restantes épocas. A maior parte das vezes os morcegos quando estão em hibernação profunda, nem dão pela nossa presença.
Já entrar em refúgios na época activa, além que se provocar perturbação, a sua contagem e identificação é quase impossível, pois os morcegos estão muito activos (a voar) e podemos causar mesmo a sua saída ou abandono do abrigo.

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