quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Morcego ou borboleta?



In Ángel Cabrera, 1914 “O Morcegos-de-ferradura-pequeno (Rhinolophus hipposideros, Bechstein, 1800), quando está em repouso, envolvido nas suas membranas, faz lembrar uma crisálida de uma enorme borboleta noturna, e quando voa, os seus movimentos, também faz lembrar algumas borboletas”.


domingo, 15 de dezembro de 2013

Chave dicotómica simplificada de morcegos





Embora a identificação de algumas espécies possa ser mais complicada sendo necessário recorrer a mais algumas características, esta chave dicotómica simplificada de identificação morfológica, permite identificar as 26 espécies ocorrentes em Portugal Continental com uma segurança bastante elevada.


1a – Morcegos com cauda – 2 
1b – Morcegos sem cauda – 3 
2a – Com mais de 1/3 da cauda livre (sem estar envolvida no uropatágio) – Tadarida teniotis
      
 2b – Com as últimas 2-3 vértebras a sobressaírem do uropatagio (4-5 mm) – Hypsugo savii
 



3a – Distancia entre orelhas inferior à largura da orelha - 4
3b - Distancia entre orelhas superior à largura da orelha – 6
4a – Orelhas com menos de 20 mm de comprimento – Barbastella barbastellus

4b – Orelha com mais de 30 mm de comprimento – 5
5a – Com almofadinha no lábio inferior - Plecotus austriacus

5b – Sem almofadinha no lábio inferior - Plecotus auritus

6a – Ausência de trago - 7 
 
6b – Com Trago – 10 

7a - Quando visto de perfil, o processo conectivo é mais curto que a sela – 8
7b – Quando visto de perfil, o processo conectivo é mais comprido que a sela – 9
8a- Dimensão do antebraço superior a 54 mm – Rhinolophus ferrumequinum
 
 Foto: Dietz, 2007

8b – Dimensão do antebraço inferior a 43 mm – Rhinolophus hipposideros
 
  Foto: Dietz, 2007

9a – O processo conectivo em forma de corno, pontiagudo e curvado para baixo – Rhinolophus euryale
 
  Foto: Dietz, 2007

9b – O processo conectivo em forma de corno, arredondada sem curvatura – Rhinolophus mehely
 
  Foto: Dietz, 2007

10a – As orelhas pequenas, não ultrapassando a altura da cabeça – Miniopterus schreibersii

10b – As orelhas grandes, ultrapassando a altura da cabeça - 11
11a – Trago pontiagudo – 12

11b – Trago não pontiagudo – 16

12a – Dimensão do antebraço superior a 50 mm -13
12b - Dimensão do antebraço inferior a 50 mm – 14
13a – Ponta do trago escura - Myotis myotis
 

13b – Sem ponta do trago escura – Myotis blythii
 

14a – Orelhas superior a 20mm - Myotis bechsteinii
 

14b – Orelhas inferiores a 20mm - 15
15a – Emarginação no terço superior da orelha, distintiva que faz um anglo reto na margem exterior da orelha – Myotis emarginatus
 

15b – Emarginação no terço inferior da orelha - Myotis Mystacinus

15c – Patas grandes e com densas e longas cerdas - Myotis daubentonii

 15d – A margem livre do uropatágio esta cobertas de cerdas orientadas para o interior - Myotis escalerai
 
15e - A margem livre do uropatágio esta cobertas de cerdas orientadas para o exterior - Myotis SpA
 Foto: Jan Buys

16a – Trago arredondado em forma de cogumelo -17


16b – Trago longo e ponta arredondada – 18


17a – Dimensão do antebraço superior a 60 mm – Nyctalus lasiopterus


17b – Dimensão do antebraço superior a 48mm e inferior a 56 mm – Nyctalus noctula


17c - Dimensão do antebraço inferior a 46 mm – Nyctalus leisleri

18a - Dimensão do antebraço superior a 45 mm – 19
18b - Dimensão do antebraço inferior a 40 mm – 20
19a – Coloração dorsal castanho escuro e ventral cinzento escuro - Eptesicus serotinus


19b- Coloração dorsal castanho claro e ventral cinzento claro - Eptesicus isabellinus

20a – Célula da membrana alar que liga a primeira articulação do 5º dedo ao cotovelo sem divisões - Pipistrellus pygmaeus

 Adaptado de Dietz & von Helversen, 2005

20b – Célula da membrana alar que liga a primeira articulação do 5º dedo ao cotovelo dividida - Pipistrellus pipistrellus

 Adaptado de Dietz & von Helversen, 2005



20c – Bordadura branca na membrada alar entre o quinto dedo e o pé - Pipistrellus kuhlii