O terno anfíbio,
etimologicamente deriva do grego “amphi”,
que significa “ambos” e “bio” que significa “vida”, a sua junção resulta no significado “ambas vidas”. A
característica mais marcante destes vertebrados é o seu ciclo de vida que é
dividido em duas fases: uma primeira aquática que engloba a fase de ovo e
larva, e outra terreste que engloba a fase terrestre.
A transição entre estas
duas fases, envolve uma serie de transformações chamadas de metamorfoses, entre
os Urodelos (salamandras), as mais evidentes são a reabsorção da aleta caudal
(parte inferior da cauda), desaparecimento das branquias com substituição de
pulmões e a alteração da estrutura da pele, mantendo-se de um forma geral a sua
forma (alongada) e estrutura (cabeça, tronco e membros). Já nos Anuros (sapos e
rãs), as alterações são dramáticas, começando pelo desaparecimento das
branquias e cauda e aparecimento das patas e das glândulas dermoides, a sua
forma de girino (popularmente chamados de cabeçudos) constituída por um corpo
esférico com uma cauda natatória transforma-se num vertebrado de cabeça tronco
e membros.
Posturas de Bufo bufo (sapo-comum)
Posturas de Epidalea calamita (sapo-corredor)
Macho de Alytes obstetricans (sapo-parteiro-comum) a deixar os avos na água
Larvas de Epidalea calamita (sapo-corredor)
Larvas de Pelobates cultripes (sapo-de-unha-negra)
Larvas de Salamandra salamandra (salamandra-de-pintas-amarela)
Larvas de Pelophylax perezi (rã-verde)
Metamorfo de Alytes cisternasii (sapo-parteiro-ibérico)
Metamorfo de Alytes cisternasii (sapo-parteiro-ibérico)
Adulto de Alytes cisternasii (sapo-parteiro-ibérico)
Adulto de Pelurodeles walt (salamandra-de-costelas-salientes)
Adulto de Triturus mamoratus (tritão-marmoreado)