domingo, 19 de outubro de 2014

Novos dados sobre a distribuição de Iberomys cabrerae em Portugal


Foi recentemente publicado um artigo que aporta novos dados para a distribuição de três micromamíferos roedores em Portugal, entre os quais o Iberomys cabrerae (anteriormente designado de Microtus cabrerae) uma espécie classificada como Vulnerável (VU). Estes novos dados ampliam para 23 quadrículas 10X10km as 10 previamente identificadas com presença da espécie na área de estudo.

 In: Vale-Gonçalves and Cabral (2014)

 Foto de Helia Marisa Vale-Gonçalves

Para quem estiver interessado pode descarregar do PDf do artigo AQUI

4 comentários:

Unknown disse...

A mudança de nome do micrótido nom pode levar a confussom? Eu, que sei pouco de mastozoologia, entenderia melhor um cámbio de Neomys anomalus por Neomys cabrerae, mas fazer éste de microtus e mudando também o género.... Por quais motivos??
PD: Figem o comentário no teu facebook e logo quitei-no. Som dos que pensam que tudo o referente ao blogue deve de se escrever no próprio blogue.

Paulo Barros disse...

Segundo o que sei as diferenças morfológicas e genéticas do Microtus cabrerae do resto dos Microtus, permitiram alterar o seu género para Iberomys. Cada vez mais a genética é utilizada como ferramenta de identificação, que muitas vezes acaba por diferenciar espécies que durante muito tempo foram consideradas umas e são realmente outras (geneticamente). Em particular espécie do mesmo género, como o bufo bufo (bufo spinosa) ou a Hyla arbórea (Hyla morelli), nudando mesmo de género como o caso do Bufo calamita (Epidalea calamita), rana perizi (Pelophylax perezi), lacerta lepida (Timon lepidus)ou algumas aves (andorinhas e parus,…).
Coisas da genética, amigo Xabi…coisa da genética

Unknown disse...

Bem sei, Paulo. Nom é algo do que eu goste especialmente, mas entendo o funcionamento do mundo científico na segregaçom taxonómica em base à genética. Quiçá nom fum quem de me explicar correctamente.
Eu estava a falar mais bem da escolha pelo termo "Iberomys", por confussom com "Neomys".
Respeito a algumhas mudanças desses taxoes que mencionas, aínda gosto menos delas (Martinho seguro que mas há explicara algum dia, ha, ha).
Um abraço

Paulo Barros disse...

Xabi,
A palavra “omys” tem a ver com uma característica da dentição (que agora não me lembro) e o sufixo é associado quase sempre a umA caracteriza ou região, neste caso Ibéria, assim Iberia+omys = Iberomys
Um abraço

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