domingo, 20 de março de 2011
Sorex granarius
sábado, 12 de março de 2011
Rã-iberica (Rana iberica)
Esta época do ano contempla-nos com excelentes paisagens de árvores despidas de folhas, com vocalizações e comportamentos ansiosos por parte da avifauna, para que os dias quentes da Primavera apareceram rapidamente…
Contudo, e num olhar mais atento por entre as secas folhas e o verde do musgo, surgiu um pequeno exemplar de Rã-iberica (Rana iberica)…
Rã-iberica (Rana iberica) rio Côa
Descrição:
Cabeça com focinho pontiagudo. Olhos proeminentes e grandes, com pupila horizontal elíptica. Membros anteriores com quatro dedos e posteriores muito compridos, adaptados ao salto, com cinco dedos unidos por membranas interdigitais bem desenvolvidas, cujo comprimento raramente ultrapassa os 55 mm. Pele lisa com pequenos grânulos na região dorsal e com pregas cutâneas dorsolaterais paralelas. Timpano pequeno e, geralmente, pouco perceptível. Coloração dorsal muito variável, predominando os tons acastanhados, alaranjados, ou mesmo avermelhados. Sobre o dorso pode apresentar pequenas manchas negras. O ventre é esbranquiçado, podendo apresentar um reticulado escuro mais intenso na região da garganta, delimitando uma linha ou banda longitudinal central mais clara. Desde a narina até ao olho apresenta tipicamente uma linha escura, que se alarga na região posterior.
Espécies similares:
À primeira observação, esta espécie pode ser confundida com a rã-de-focinho-pontiagudo (Discoglossus galganoi), da qual se distingue devido à presença de uma típica mancha pós-ocular escura. Contudo, um observador menos experiente poderá erradamente identificar um exemplar de Rã-verde como Rã-iberica, devido a esta apresentar uma enorme variabilidade morfológica.
Distribuição em Portugal:
Habitat:
Ocorre desde o nível do mar até aos 1900m, na Serra da Estela. Habita em ronas de montanhosas, junto a ribeiros de água limpa, com substrato rochoso e vegetação abundante nas margens. Pode ainda ser observada em charcos, prados húmidos e terrenos encharcados, com bastante vegetação herbácea ou arbórea na envolvente.
Biologia:
Apresenta actividade tanto diurna como nocturna. Encontra-se activa todo o ano, embora seja menos conspícua nos dias mais frios de Inverno e durante os meses quentes de Verão.
O período reprodutivo estende-se por norma de Novembro a Março, variando com a altitude. O acasalamento é mais frequente durante a noite, dentro de água, sendo o amplexo axiliar. As posturas são reduzidas – cerca de 100 a 450 ovos – e variam com o tamanho da fêmea. Esta deposita os ovos em massas esféricas e compactas, na vegetação aquática ou entre pedras.
Conservação e ameaças:
As principais ameaças desta espécie são: a poluição dos cursos de água, com pesticidas, e afluentes industriais e domésticos, e a destruição dos habitats ribeirinhos, com construções urbanísticas, agricultura intensiva e produção de monoculturas florestais.
A sua conservação deve assentar-se na protecção e manutenção dos habitats ribeirinhos e florestais de caducifólias que os rodeiam. Preservar prados húmidos, incluindo os lameiros e as trufeiras.
Referências e sites:
• Atlas dos Anfíbios e Répteis de Portugal. Loureiro, A., Ferrand de Almeida, N., Carreto, M.A. & Paulo, O.S. (coords.) (2010). Esfera do Caos Editores, Lisboa 256 pp.
• Guia FAPAS – Anfíbios e Répteis de Portugal. Almeida N., Gonçalves H., Sequeira F., Teixeira F. (2001).
• Anfíbios & Répteis de Portugal
Observação de Águia-cobreira (Circaetus gallicus)
No passado dia 10 de Março de 2011 (quinta-feira) pelas 11 horas observei pela primeira vez este ano, 2 indivíduos de Águia-cobreira. Um pousado num pinheiro-bravo e outro em voos circulares, junto à estrada N214 entre Vila Flor e Benlhevai.
Registo de observação de Águia-cobreira (Circaetus gallicus)

Águia-cobreira (Doñana 2007)
domingo, 6 de março de 2011
Conta-me como foi
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Sexo e Morcegos
Como é que os machos e fêmeas se encontram? Como e onde acasalam? são perguntas que ainda têm poucas respostas para muitas das espécies de morcegos.
domingo, 30 de janeiro de 2011
Bat's in the net 2010
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Myotis emarginatus
Indivíduo fotografado dentro de um edifício, na localidade de Sto. Adrião, em Vimioso. |
Pormenor do entalhe no bordo externo das orelhas |
Pêlo lanoso do dorso e pormenor do entalhe do bordo externo da orelha |
domingo, 9 de janeiro de 2011
Microtus lusitanicus
domingo, 19 de dezembro de 2010
Espécies de Quirópteros DD
domingo, 5 de dezembro de 2010
Dormindo com aves
A origem da palavra edredão é a palavra islandesa aedardun, que significa penugem do êider (a ave Somateria mollissima). Pelo francês édredon (os franceses chamam a esta ave canard d’édredon), ficámos em Portugal com uma palavra curiosa, que designa originalmente uma espécie de cobertor fofo e leve, muito quente, feito de penas de aves aquáticas! Como em água se perdem calorias mais facilmente do que no ar, não surpreende que as penas das aves aquáticas sejam um excelente isolante... Já agora, os ingleses dizem eider down (significa também penugem do êider).