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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Rato-do-campo-de-rabo-curto



Vole, Wühlmäuse, topillo, campanols
 Microtus agrestis

O Rato-do-campo-de-rabo-curto (Microtus agrestis) é um arvícola de tamanho médio (20-50 gr) e de aspeto robusto, com focinho arredondado e cauda relativamente curta. A sua pelagem é de tom cinzento-escuro no dorso e mais pálida nos flancos, podendo em alguns caso ter tons amarelentos. As patas, garganta e ventre são geralmente esbranquiçadas ou cremosas em adultos mais velhos. Mudam a pelagem entre estações frias e quentes, sendo que nas estações frias têm uma pelagem mais densa e fina. Têm seis almofadas palmares nos pés e quatro mamas, duas peitorais e duas inguinais.


Vole, Wühlmäuse, topillo, campanols
 Microtus agrestis

O seu habitat é preferencialmente constituído por prados e pastagens densas com pouca pressão pastoril, podendo também ocorrer em plantações florestais com sub-coberto herbáceo bem desenvolvido. É mais frequente em zonas de montanha, margens pedregosas de linha de água e zonas húmidas de pastos e juncais. Contudo, a presença de uma cobertura herbácea densa é requisito fundamental para a sua presença, já que é uma espécie herbívora muito seletiva, com preferência por rebentos, folhas e caules tenros de herbáceas, podendo comer também sementes de dicotiledóneas e em menor percentagem bolbos. Ocasionalmente durante o inverno e na falta de outro alimento, pode roer a casca da base de pequenas árvores e comer pequenos invertebrados como insetos.

Vole, Wühlmäuse, topillo, campanols
 Microtus agrestis

sábado, 12 de abril de 2014

Pipistrellus pipistrellus Vs Pipistrellus pygmaeus



Umas das espécies de morcegos mais complicadas de distinguir são o Pipistrellus pipistrellus e o Pipistrellus pygmaeus, assim deixo aqui algumas características e imagens que poderão ajudar a distinguir esta duas espécies muito similares.




Pormenor da nervura alar (imagem de ©Dietz & vonHelversen)


 Pormenor da saliência entre as narinas (imagem de ©Dietz & vonHelversen)

 Pormenor da coloração das glândulas salivares (imagem de ©Dietz & vonHelversen)

Pormenor da coloração do penis (imagem de ©Dietz & vonHelversen)

Pormenor da coloração da vagina (imagem de ©Dietz & vonHelversen)

sábado, 17 de março de 2012

Monitorização fotográfica de morcegos

A fotografia é de à muito utilizada como, técnica de registo e de apoio na identificação de características, anomalias ou particularidades de espécies ou indivíduos de morcegos. Contudo, atualmente, a introdução da tecnologia digital tem modificado drasticamente os paradigmas que norteiam o mundo da fotografia. Os equipamentos, ao mesmo tempo que são oferecidos a preços cada vez menores, disponibilizam ao usuário médio recursos cada vez mais sofisticados, assim como maior qualidade de imagem e facilidade de uso. A simplificação dos processos de captação, armazenagem proporcionou uma oportunidade para a monitorização de fauna e em particular para os morcegos.
De entre os vários métodos de monitorização de morcegos, provavelmente a mais recente é a fotografia como método específico de monitorização. Deixo aqui algumas fotos de Rhinolophus ferrumequinum, Myotis myotis e Myotis escalerai, tiradas à saída de uma mina no Concelho de Miranda do Douro.

Todas as fotos deste Post são da Autoria do meu amigo Rollin Verlinde, fotógrafo de natureza e podem ver mais fotos do seu trabalho em vildaphoto.

  
 
 
 
 
 
 
 
 

domingo, 23 de outubro de 2011

Anfíbios e estradas!

A mortalidade de animais nas estradas constitui um dos impactes visíveis e do conhecimento geral. Para as pessoa que como eu, fazem pelo menos 100Km diários de estrada estes acontecimentos são muito frequentes e quase diários, independentemente da maior dos percursos serem os mesmos.

Para o “comum mortal” a mortalidade de carnívoros com estatuto de conservação mais elevado como por exemplo o lobo-ibérico (Canis lupus signatus) ou o lince-ibérico (Linx pardinus), é uma perda insubstituível, de tal forma que a projecção de vias de comunicação em área de ocorrência desta espécies têm sempre em consideração medidas de minimização e/ou compensação para estas espécies.

O principal problema da aplicação de medidas de minimização de mortalidade de anfíbios em estradas, é a dificuldade que os Estudos de Impacte Ambiental (EIA), têm em identificar os corredores ecológicos (corredores migratórios) deste grupo faunístico, sendo que apenas depois das vias de comunicação estarem em exploração é que são identificados os “pontos negros” (locais onde a via de comunicação cruza o corredor de migração), momento temporal e processual em que é muito difícil aplicar qualquer medida de minimização e/ou compensação.

A Pós-avaliação de projectos de vias de comunicação, seria uma das ferramentas que poderiam minimizar um impacte que não foi possível identificar em processo de AIA.

As primeiras chuvas de Outono são propícias à ocorrência de migrações da grande parte dos Anfíbios.

ESTEJA ATENTO! DIMINUA A VELOCIDADE E EVITE ATROPELAR ESTES ANIMAIS!

 Alytes obstetricans, Lagoa (Macedo de Cavaleiros)

 Bufi bufo, Castro Vicente (Mogadouro)

 Bufo calamita, Brunheda (Carrazeda de Ansiães)

 Hyla arborea, Mogadouro (Modadouro)

 Pelobates cultripes, Duas Igrejas (Miranda do Douro)

 Salamandra salamandra, Cova da Lua (Bragança)

 Triturus marmoratus, Presandães (Alijó)

domingo, 19 de dezembro de 2010

Espécies de Quirópteros DD


Um taxon considera-se com Informação Insuficiente (DD) quando não há informação adequada para fazer uma avaliação directa ou indirecta do seu risco de extinção, com base na sua distribuição e/ou estatuto da população. Um taxon nesta categoria pode até estar muito estudado e a sua biologia ser bem conhecida, mas faltarem dados adequados sobre a sua distribuição e/ou abundância, não constitui por isso uma categoria de ameaça. Classificar um taxon nesta categoria indica que é necessária mais informação e que se reconhece que investigação futura poderá mostrar que outra classificação seja apropriada, assim é importante que seja feito uso de toda a informação disponível. Em Portugal Continental existem 3 espécies classificadas de Criticamente em Perigo (CR), 1 Em Perigo (EN), 5 Vulnerável (VU), 6 Pouco Preocupante (LC) e 9 Informação Insuficiente (DD) (Cabral et al., 2005).
O grupo dos mamíferos destaca-se por apresentar uma maior percentagem de espécies com Informação Insuficiente (DD) (28%), dos quais os Quirópteros têm um peso significativo, já que das 24 espécies que ocorrem no território continental, 9 (37,5%) estão classificadas como DD (Cabral et al., 2005) principalmente devido ao défice de dados de espécies florestais.
Os resultados obtidos em 2009 e 2010 no Norte e Centro do País, permitiu-me realizar 58 sessões de amostragem e a identificação de 419 indivíduos, dos quais, foi possível inventariar 20 espécies de morcegos, permitindo obter dados de distribuição para 7 espécies DD (Myotis emarginatus, Myotis mystacinus, Hypsugo savii, Nyctalus leisleri, Nyctalus Noctula, Barbastella barbastellus e Plecotus auritus).
Os dados obtidos indicam que algumas espécies DD podem ter uma distribuição mais ampla da actualmente conhecida, já que por exemplo a presença do Hypsugo savii foi confirmada em 25,9% e o Nyctalus leisleri em 22,4% da totalidade dos pontos de captura.
A tendência para subestimar a distribuição das espécies classificadas como DD deve-se principalmente pela dificuldade de observação/identificação/confirmação destas espécies.

Myotis emarginatus 
Myotis mystacinus
 Hypsugo savii
Nyctalus leisleri
Nyctalus noctula
Barbastella barbastellus
Plecotus auritus



domingo, 14 de novembro de 2010

Austriaca Vs girondica



Estas duas espécies podem ser facilmente distinguidas pelo número de placas pós-oculares que no caso da Coronella girondica apenas tem uma e a Coronela austriaca tem duas, outra característica que se pode observar em animais adultos é a banda escura que liga o canto da boca ao orifício nasal no caso da C. austriaca, na C. girondica esta banda apenas liga o conto da boca ao olho.

sábado, 22 de maio de 2010

boscai Vs helveticus

O tritão-palmado (Triturus helveticus) está listado como Vulnerável (VU) no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, enquanto que o tritão-de-ventre–vermelho (Triturus boscai) como Pouco Preocupantes (LC). Estas duas espécies podem ocorrer em sinpatria, por isso quando andarem no campo não os confundam, aqui fica uma dica para os distinguir.