domingo, 15 de maio de 2011
O que parecia ser não era
sábado, 2 de abril de 2011
O mundo das Borboletas
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Lampides boeticus

A Lampides boeticus é uma espécie de lepidóptero diurno da família LYCAENIDAE. Esta borboleta apresenta, na face inferior das asas, tons castanhos-claros, esbranquiçados e beges misturados em padrões irregulares. Também nesta face da asa posterior pode ser observado um ponto escuro orlado de colorações laranja e uma banda branca na região pós-mediana. A face superior apresenta um tom violeta profundo, os bordos marginais escuros e dois pontos negros orlados de branco. São também evidentes as fímbrias de cor branca.
Espécies similares:
Em Portugal, esta espécie poderá ser confundida com a Leptotes pirithous da qual se distingue por apresentar a, já referida, banda branca na face inferior da asa posterior.
Distribuição:
No nosso país esta espécie poderá ser observada em todo o território e parece ser uma espécie abundante. Na Europa é comum nas regiões do sul sendo rara no Reino-Unido o seu limite norte de distribuição parece ser o Norte da Alemanha. É uma espécie migradora que prefere locais quentes com altitudes máximas de 1000 metros.
Habitat:
Este lepidóptero pode ser encontrado em diversos habitats sempre com a presença de algumas leguminosas.
Alimentação:
A lagarta desta pode alimentar-se de várias espécies da família Fabaceae como as ervilheiras Pisum spp. ou os codeços Adenocarpus complicatus. Esta espécie associa-se com formigas, que vivem dentro das vagens das espécies das quais a borboleta se alimenta enquanto larva ou adulto.
Medias de conservação:
Sendo uma espécie vulgar e de ampla distribuição, esta espécie parece não necessitar de medidas direccionadas à sua conservação.
Dimensões:
A envergadura desta espécie está compreendida entre os 30 e os 35 milímetros.
Estatuto de conservação:
Em Portugal parece ser uma espécie comum e, em principio, não ameaçada.
Observações:
Esta espécie foi observada e fotografada no início de Agosto e em Outubro de 2009 na região de Urrós (conselho de Mogadouro) dentro dos limites do PNDI.
Referências e Sites:
Maravalhas, E. (ed.), 2003, As Borboletas de Portugal. Porto.
Tolman, T. e Lewington, R., 2008, Collins Butterfly Guide: The Most Complete Field Guide to the Butterflies of Britain and Europe, England.
Sariot, M.G.M., 1995, Mariposas Diurnas de la Provincia de Granada. Granada.
http://www.tagis.org/
http://www.eurobutterflies.com/
www.ukbutterflies.co.uk
www.butterfly-conservation.org
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Colias croceus

Identificação:
A Colias croceus é um lepidóptero diurno da família PIERIDAE que é também a família das sobejamente conhecidas Borboletas-das-couves Pieris brassicae. Esta borboleta apresenta, na sua face inferior das asas, tonalidades maioritariamente amareladas a esverdeadas apresentando, na asa posterior, um distintivo conjunto de círculos brancos orlados por uma linha de tons acastanhados.
A face superior das asas apresenta igualmente coloração amarelada ou alaranjada com bandas marginais de tonalidades negras. Na asa posterior pode ser facilmente observado um círculo de tom laranja intenso. A fêmea pode ser distinguida do macho já que apresenta um tamanho ligeiramente superior e apresenta manchas amarelas na banda marginal da face superior das asas. A lagarta desta espécie apresenta tonalidade maioritariamente verde com uma evidente linha longitudinal de tom claro.
Espécies similares:
Em Portugal, esta espécie dificilmente poderá ser confundida com qualquer outra.
Distribuição:
No nosso país esta espécie poderá ser observada em todo o território e parece ser uma espécie abundante. Esta espécie perece ser bastante sensível a temperaturas baixas pelo que se acredita que esta espécie não será residente na região norte.
Esta espécie poderá ser encontrada nos países do centro e sul da Europa, no norte de África, no médio oriente, Ásia central e a sul dos montes Urais. Esta espécie realiza marcadas migrações estabelecendo populações migratórias em Países como o Reino Unido, a Escócia ou Irlanda.
Habitat:
Esta borboleta pode ser observada em diversos habitats sendo bastante associada a áreas abertas com bastantes flores com a presença de espécies de trevo ou luzerna.
Alimentação:
A lagarta desta espécie alimenta-se de várias espécies da família Fabaceae como a Luzerna Medicago sativa ou várias espécies de Trevo Trifolium sp. Os adultos alimentam-se do néctar de espécies como o Dente-de-Leão Taraxacum sp., cardos do género Centaurea ou mesmo de espécies de plantas aromáticas como o Orégão-vulgar Origanum vulgare.
Medias de conservação:
Sendo uma espécie vulgar e de ampla distribuição, esta espécie não parece necessitar de medidas direccionadas à sua conservação.
Dimensões:
A envergadura desta espécie está compreendida entre os 45 e os 55 milímetros.
Estatuto de conservação:
Em Portugal parece ser uma espécie comum e, em principio, não ameaçada.
Observações:
Esta espécie foi observada e fotografada no início de Agosto de 2009 na região de Picote (conselho de Miranda do Douro) dentro dos limites do PNDI e no início de Outubro de 2009 em S. Joanico no conselho de Vimioso.
Referências e Sites:
Maravalhas, E. (ed.), 2003, As Borboletas de Portugal. Porto.
Tolman, T. e Lewington, R., 2008, Collins Butterfly Guide: The Most Complete Field Guide to the Butterflies of Britain and Europe, England.
Sariot, M.G.M., 1995, Mariposas Diurnas de la Provincia de Granada. Granada.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Laeosopis roboris

Identificação:
A Laeosopis roboris é uma espécie de lepidóptero diurno de coloração predominantemente castanha na face inferior de ambos os pares de asas. Nesta face é também bastante notório o tom alaranjado nas margens externas das asas ligeiramente mais intenso na fêmea e com pequenas denticulas negras. A face superior apresenta-se de coloração surpreendentemente contrastante em tons de escuros com apelativos tons violeta menos pronunciados na fêmea.
A espécie hiberna na fase de ovo sendo a lagarta de tom verde com uma linha lateral mais clara. A fase adulta pode ser observada entre Maio e Julho durante as primeiras horas da manhã por vezes em grandes números.
Espécies similares:
Em Portugal existe apenas uma espécie semelhante Neozephyrus quercus que se pode facilmente distinguir por esta não apresentar o tom laranja na face inferior.
Distribuição:
Na Europa pode ser encontrada na Península Ibérica e no Sudeste de França. Em Portugal é uma espécie presente em quase todo o território continental.
Habitat:
A espécie pode ser observada entre os 200 e os 1000m de altitude sempre em proximidade de linhas de água com a presença de freixos dos quais a lagarta se alimenta.
Alimentação:
Enquanto lagarta a espécie alimenta-se das folhas de Freixo (Fraxinus angustifolia), os adultos são frequentemente observados a alimentar-se de Umbelíferas (ex. Funcho Foeniculum vulgare).
Medias de conservação:
As principais medidas que poderão beneficiar esta espécie passarão pela preservação e recuperação de linhas de água e o aumento do conhecimento sobre a biologia, ecologia e distribuição da espécie.
Dimensões:
Esta espécie tem uma envergadura compreendida entre os 25 e os 33 milímetros.
Estatuto de conservação:
Em Portugal parece ser uma espécie comum e, em principio, não ameaçada.
Observações:
Esta espécie foi observada e fotografada no final de Julho de 2009 na região de Bemposta (conselho de Mogadouro) dentro dos limites do Parque Natural do Douro Internacional – PNDI.
Referências e Sites:
Maravalhas, E. (ed.), 2003, As Borboletas de Portugal. Porto.
Tolman, T. e Lewington, R., 2008, Collins Butterfly Guide: The Most Complete Field Guide to the Butterflies of Britain and Europe, England.
Sariot, M.G.M., 1995, Mariposas Diurnas de la Provincia de Granada. Granada.
http://www.eurobutterflies.com/
http://lepidopteros.no.sapo.pt/