A principal razão
pelo qual os morcegos hibernam é fundamentalmente para minimizar o gasto
energético. Pelo que acumulam gordura durante o verão e outono de modo a podem
passar o inverno, quando o alimento escasseia ou é mesmo indisponível.
Os maiores
perigos ou custos da hibernação é a exposição a predadores e algumas restrições
fisiológicas, nomeadamente a diminuição da resposta imunológica e da síntese proteica.
O torpor de inverno não é contínuo, os morcegos podem minimizar esses custos
fisiológicos, diminuindo os períodos contínuos de hibernação, contudo a taxa de
esgotamento das reservas de energia (gordura) é determinada pela taxa
metabólica que depende da temperatura corporal e do torpor, assim, a
interrupção da hibernação dos morcegos faz parte de um equilíbrio energético
entre custos e benefícios, que têm que ser muito bem ponderado!
A interrupção do
torpor, e consequentemente os padrões de atividade de inverno dos morcegos
estão diretamente ligados às condições meteorológicas prevalecentes, em
particular as temperaturas, que influenciam fortemente os padrões circadianos e
o estado de torpor, que normalmente coincidem com uma maior disponibilidade de
insetos voadores.
Myotis myotis
Rhinolophus ferrumequinum
Myotis myotis
Rhinolophus hipposideros
Rhinolophus euryale
Myotis escalerai
Pipistrellus pipistrellus
Pipistrellus pipistrellus
Myotis escalerai
Miniopterus schreibersii
Rhinolophus euryale
Rhinolophus ferrumequinum
Rhinolophus ferrumequinum
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