“…Farei uma menção especial à espécie que mais necessita de protecção, a espécie humana, uma vez que as restantes têm a sorte de não se preocupar com o passado, o presente ou o futuro, simplesmente, vivem …
Nós, pelo contrário, não ‘vivemos’ no passado, nem o fazemos agora, e por este andar não teremos oportunidade de o fazer no futuro.
Todos iremos mais tarde ou mais cedo, mas o último exemplar de qualquer das espécies desaparecidas viveu os seus últimos dias com as mesmas ilusões que qualquer antepassado seu (alheio totalmente á sua realidade), enquanto muitos membros da nossa espécie vivem cada minuto da sua vida, com pesar. E não aprendemos a lição.
Para quem pense que estas palavras são pessimistas, lhes direi que, absolutamente, como humano sinto dor pela barbárie na qual vivemos, como animal tenho o mesmo sentimento que esse último de uma espécie extinta. Em qualquer caso, os centos de milhar de anos que a nossa espécie leva sobre este formoso planeta, são apenas um suspiro, dentro de outros tantos teremos desaparecido, com o pressuposto de que teremos levado connosco grande parte da vida do planeta, e noutro suspiro a vida terá voltado a criar todas essas espécies e muitas outras que nem podemos imaginar. È claro, pois, que só temos capacidade de nos autodestruir, não de destruir a vida, algo que só pode fazer quem a criou.
Isto não é uma justificação para quem quiser destruir, é pôr a nossa espécie no sítio dela, no pódio dos perdedores, até que faça os deveres e aprenda a lição.”
Benjamín Sanz
Extraído de “Huellas y rastros de los Mamíferos Ibéricos.”
1 comentário:
Concordo, apenas gostava de saber que existe aquele planeta que nos dê continuidade há uns anos parecia impossivel e agora cada vez mais possivel.
Tudo o resto se resolveria se em vez de sermos materialistas fossemos mais humanistas.
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Força
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