A
distribuição do morcego-orelhudo-cinzento (Plecotus
austriacus, Fischer 1829), está restrita à Europa, Ilhas da madeira e costa
atlântica de África, embora seja uma espécie comum no sul da Europa, no norte é
uma espécie rara. Estudos recentes sobre os estados populacionais desta espécie,
indicam que tem vindo a ter um declínio gradual nos últimos anos.
domingo, 26 de janeiro de 2014
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Os Louva-a-Deus
Também conhecidos como Louva-a-Deus, Teresinhas
ou Cavalinhos-de-Deus este grupo de insectos é, muito provavelmente, um dos
mais conhecidos do nosso país. O nome comum dado à generalidade dos insectos
deste grupo dever-se-á, muito provavelmente à posição que os membros anteriores
assumem em posição de repouso, fazendo lembrar a posição de oração. A espécie
mais conhecida, e talvez a mais comum no nosso país, é o Louva-a-Deus-comum Mantis religiosa.
![]() |
Louva-a-Deus-comum Mantis religiosa |
domingo, 5 de janeiro de 2014
Guarda-rios (Alcedo atthis)
O guarda-rios (Alcedo
atthis) está intimamente ligado às massas de água durante todo o ano, visto ser
este o espaço onde explorara todos os seus recursos tróficos e onde nidifica.
O papel que esta espécie tem como bioindicador dos
ecossistemas fluviais desempenha uma ferramenta na gestão e proteção destes
habitats, não obstante, exerce uma seleção causa exclusiva sobre a
disponibilidade de peixes com que se alimenta e os taludes onde faz os seus
ninhos, tolerando águas com níveis moderados de contaminação. Prefere águas
calmas, pouco profundas e transparentes, com vegetação ripícola abundante, de
media-baixa altitudes e afastadas da pressão humana.
Durante o inverno é possível observar-se em massas de
água com características diversas, embora necessariamente tenha que albergar os
recursos suficientes para satisfazer a sua deita ictófiga. A seleção de habitat
nesta época do ano é menos seletiva, podendo ser encontrado em ambientes mais
degradados (barragens, estuários, portos marítimos, lagoas, marismas).
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
domingo, 15 de dezembro de 2013
Chave dicotómica simplificada de morcegos
Embora a identificação
de algumas espécies possa ser mais complicada sendo necessário recorrer a mais algumas
características, esta chave dicotómica simplificada de identificação morfológica, permite identificar as 26 espécies
ocorrentes em Portugal Continental com uma segurança bastante elevada.
1b
– Morcegos sem cauda – 3
2a
– Com mais de 1/3 da cauda livre (sem estar envolvida no uropatágio) – Tadarida
teniotis
2b
– Com as últimas 2-3 vértebras a sobressaírem do uropatagio (4-5 mm) – Hypsugo
savii
3a
– Distancia entre orelhas inferior à largura da orelha - 4
3b
-
Distancia entre orelhas superior à largura da orelha – 6
4a
– Orelhas com menos de 20 mm de comprimento – Barbastella barbastellus
4b
– Orelha com mais de 30 mm de comprimento – 5
5a
– Com almofadinha no lábio inferior - Plecotus austriacus
5b
– Sem almofadinha no lábio inferior - Plecotus auritus
6a
– Ausência de trago - 7
7a
- Quando visto de perfil, o processo conectivo é mais curto que a sela – 8
7b
– Quando visto de perfil, o processo conectivo é mais comprido que a sela – 9
8a-
Dimensão do antebraço superior a 54 mm – Rhinolophus ferrumequinum
Foto: Dietz, 2007
8b
– Dimensão do antebraço inferior a 43 mm – Rhinolophus hipposideros
Foto: Dietz, 2007
9a
– O processo conectivo em forma de corno, pontiagudo e curvado para baixo – Rhinolophus
euryale
Foto: Dietz, 2007
9b
– O processo conectivo em forma de corno, arredondada sem curvatura – Rhinolophus mehely
Foto: Dietz, 2007
10a
– As orelhas pequenas, não ultrapassando a altura da cabeça – Miniopterus
schreibersii
10b
– As orelhas grandes, ultrapassando a altura da cabeça - 11
11a
– Trago pontiagudo – 12
11b
– Trago não pontiagudo – 16
12a
– Dimensão do antebraço superior a 50 mm -13
12b
- Dimensão do antebraço inferior a 50 mm – 14
13a
– Ponta do trago escura - Myotis myotis
13b
– Sem ponta do trago escura – Myotis blythii
14a
– Orelhas superior a 20mm - Myotis bechsteinii
14b
–
Orelhas inferiores a 20mm - 15
15a
– Emarginação no terço superior da orelha, distintiva que faz um anglo reto na
margem exterior da orelha – Myotis emarginatus
15b
– Emarginação no terço inferior da orelha - Myotis Mystacinus
15c
– Patas grandes e com densas e longas cerdas - Myotis daubentonii
15d
– A margem livre do uropatágio esta cobertas de cerdas orientadas para o interior
- Myotis
escalerai
15e
- A
margem livre do uropatágio esta cobertas de cerdas orientadas para o exterior -
Myotis SpA
Foto: Jan Buys
16a
– Trago arredondado em forma de cogumelo -17
16b
– Trago longo e ponta arredondada – 18
17a
–
Dimensão do antebraço superior a 60 mm – Nyctalus lasiopterus
17b
–
Dimensão do antebraço superior a 48mm e inferior a 56 mm – Nyctalus noctula
17c
-
Dimensão do antebraço inferior a 46 mm – Nyctalus leisleri
18a
- Dimensão
do antebraço superior a 45 mm – 19
18b
-
Dimensão do antebraço inferior a 40 mm – 20
19a
– Coloração dorsal castanho escuro e ventral cinzento escuro - Eptesicus
serotinus
19b-
Coloração dorsal castanho claro e ventral cinzento claro - Eptesicus isabellinus
20a
– Célula da membrana alar que liga a primeira articulação do 5º dedo ao
cotovelo sem divisões - Pipistrellus pygmaeus
Adaptado de Dietz & von Helversen, 2005
20b
–
Célula da membrana alar que liga a primeira articulação do 5º dedo ao cotovelo dividida
- Pipistrellus
pipistrellus
Adaptado de Dietz & von Helversen, 2005
20c
– Bordadura branca na membrada alar entre o quinto dedo e o pé - Pipistrellus
kuhlii
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